Governo dos EUA pode comprar servidores do Megaupload

A Megaupload soltou, nessa semana, um documento endereçado ao juiz de seu caso, Liam O’Grady, no qual solicita que o governo norte-americano compre e preserve os servidores do site. Segundo a empresa de Kim Dotcom, as máquinas hospedam provas importantes referentes ao caso.

A solicitação é motivada, segundo a Megaupload, pela possibilidade de que o governo aja de forma seletiva e preserve apenas os dados que incriminem a empresa no caso. Atualmente, o governo copiou apenas uma pequena parcela dos arquivos hospedados.

“O governo não pode indiciar criminal e civilmente todas as receitas advindas de todos os usuários do Megaupload (…) e, ao mesmo tempo, escolher a dedo apenas uma fração das evidências para apresentar em tribunal, jogando o resto fora para declaradamente dificultar a elaboração de uma defesa justa”, argumentou a equipe jurídica do site. Os advogados opinam ainda que “o governo deve arcar com os custos de tal compra e preservação”.

Histórico

O Megaupload foi fechado pelo governo norteamericano em janeiro de 2012. Na ocasião, a polícia federal dos Estados Unidos apreendeu 1103 servidores da empresa de serviços de internet Carpathia. Desde então, as máquinas nao foram alteradas.

A carpathia, no entanto, foi comprada por outra empresa, QTS, que, no dia 14 de agosto, pediu permissão ao governo dos EUA para apagar os arquivos dos servidores do Megaupload. Segundo uma estimativa da Carpathia, o custo de preservação das máquinas do caso chegava a US$ 9 mil por dia.

Desde então, mesmo usuários que tenham seguido todos os passos legais para recuperar as informações que tinham armazenado no site têm encontrado dificuldade para reaver seus arquivos. O repórter Kyle Goodwin, por exemplo, tinha dados ligados ao seu trabalho hospedados no site, e também comunicou ao juiz do caso sua necessidade de acessar novamente seus arquivos.

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