Motorola conquista segundo lugar fabricante de smartphones no Brasil ao ultrapassa LG

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O ano de 2014 foi marcado por uma mudança de posições entre as maiores fabricantes de smartphones no Brasil. A Motorola, que dobrou sua participação de mercado, tornou-se a segunda empresa que mais vende smartphones no país. O grande responsável pelo crescimento foi o Moto G, apontado como o smartphone mais vendido no mercado nacional.

As informações foram publicadas pelo Wall Street Journal, com base nos dados da IDC, em uma reportagem sobre um vendedor de cachorro-quente da favela da Rocinha, na Zona Sul do Rio de Janeiro, que usou um smartphone para aumentar seus lucros: André Martins passou a aceitar pedidos online e as vendas cresceram 70%.

Segundo a IDC, a Motorola dobrou sua participação de mercado em 2014, para 18%, ultrapassando a LG, antiga segunda colocada. A líder absoluta continua sendo a Samsung, mas a sul-coreana não tem tantos motivos para comemorar: antes, a maioria (51%) dos smartphones vendidos no Brasil era da Samsung; em 2014, essa porcentagem caiu para 43% — ainda assim, um número bastante respeitável.

Procurada pelo Tecnoblog, a IDC informou que não divulga dados mais específicos sobre o mercado brasileiro de smartphones por questões contratuais.

Comparando os números do mercado nacional com o global, fica claro como Samsung, Motorola e LG são excepcionalmente fortes no Brasil. No último trimestre de 2014, a Samsung foi responsável por apenas 19,9% das vendas de smartphones no mundo, pouco à frente da Apple, com 19,7%. Já a Motorola, com 18% das vendas no Brasil, tem somente 6,5% no mundo, quando incluídos os números da proprietária Lenovo. A LG não aparece entre as cinco maiores fabricantes mundiais.

No terceiro trimestre de 2014, segundo a IDC, o valor médio dos smartphones comprados no Brasil foi de R$ 590. Os aparelhos intermediários, com preços entre R$ 450 e R$ 900, representaram metade das vendas. 91% dos smartphones rodavam Android, enquanto Windows Phone e iOS ficaram tecnicamente empatados — a porcentagem exata dessas duas plataformas não é divulgada no Brasil.

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