Xiaom explica ausencia de modelos “top de linha” do mercado brasileiro

Xiaomi-Brasil

A Xiaomi finalmente se abriu ao público brasileiro nesta terça-feira, 30. A surpresa ficou pela ausência da chegada de um top de linha. A chinesa apostou no Redmi 2, um intermediário oferecido a R$ 550 (ou R$ 500 à vista) e deixou outros modelos de alto desempenho como o Mi Note Pro e o Mi 4 de fora. Por quê?

Hugo Barra, brasileiro ex- Google que comanda as operações internacionais da Xiaomi explica que, ao menos inicialmente, a empresa gostaria de atender à demanda de um público mais abrangente, que não tem dinheiro para gastar em um super smartphone, ou simplesmente não acha que pagar mais de R$ 1 mil (ou mais de R$ 2 mil) valha a pena.

Contudo, o executivo conta que a empresa seria capaz de “fazer estrago” no mercado em qualquer categoria, mesmo se fosse para competir com aparelhos como Galaxy S6, iPhone 6, LG G4, entre outros.

“Qualquer celular que a gente trouxesse chegaria ‘rompendo’ o mercado com foco em qualidade e preço justo”, conta ele. Mas ele faz a ressalva de que um smartphone top de linha, mesmo sendo mais barato que a média, ainda é caro para o padrão nacional.

Quando chegam os outros?

Se não chegaram agora, quando vêm os outros modelos da empresa? Hugo Barra preferiu não revelar. Segundo ele, a Xiaomi é uma empresa muito focada, o que significa que ela costuma restringir sua linha de produtos a alguns poucos modelos que recebem atenção especial. Isso é acentuado no Brasil, onde a empresa ainda tem pouquíssimos funcionários.

Nos meses antes de seu lançamento, havia a expectativa de que o primeiro smartphone que a Xiaomi traria ao Brasil seria o Redmi Note 4G, um phablet intermediário que chegou a ser homologado pela Anatel. Tudo não passou de um despiste, afirma Hugo Barra.

O diretor da chinesa revelou em coletiva que a estratégia levava em consideração o fato de que a homologação da Anatel é pública. Por isso, qualquer um poderia descobrir o que a empresa planejava. Foi então que a empresa teria decidido homologar um aparelho que não seria lançado, disse o executivo.

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