Apesar de contar com cenas de violência em seus novos vídeos, Assassin’s Creed: Unity não permite que o jogador use a guilhotina, uma das marcadas do período da Revolução Francesa, para decapitar inimigos.
Respondendo pelo Twitter se Unity permite cortar cabeças dentro do game, Dan Jeannotte, ator dublador do protagonista Arno, afirmou que “o pessoal do marketing está me dizendo ‘não, não’ é possível'”.
Desde que os primeiros vídeos de Assassin’s Creed: Unity começaram a ser lançados pela Ubisoft, em maio deste ano, crítica e usuários tem notado um aumento cada vez maior no uso de violência para promover o título. Como escreve o Polygon, as decaptações e degolas exibidas acabam ofuscando a narrativa, exploração e outros elementos emblemáticos da série.
Já o Destructoid avalia que o teor sanguinolento condiz com o período da Revolução Francesa, iniciada em 1789, e em que governantes e rebeldes utilizaram de vários métodos de excecução em larga escala, como a guilhotina, para dar cabo dos adversários. Em 1792, a arma feita para arrancar cabeças voltou a ser usada no período da revolução conhecido como “Terror”, em que alas do partido Jacobino se uniram para perseguir inimigos políticos. 17 mil pessoas foram decapitadas no processo – dentre elas, a do deposto rei Luís XVI de França.
Embora as divergências, a Ubisoft rotulou o título com Pegi 18, certificado que alerta sobre o uso de violência durante o game. Como a classificação Pegi é restrita ao continente europeu, ainda não há previsão de qual será a idade indicada pelo Ministério da Justiça para ter acesso à Unity aqui no Brasil. Assassin’s Creed III, por exemplo, é indicado para jogadores a partir dos 16 anos, enquanto Assassin’s Creed IV: Black Flag foi lançado somente para maiores de 18 anos.
O jeito é esperar pelo lançamento de Assassin’s Creed: Unity, marcado para o dia 28 de outubro no PlayStation 4, Xbox One e PC.
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