Nesta terça (06) segunda temporada de Desaparecidos chega ao final

Isabella foi levada a Israel ainda bebê por uma rede de tráfico internacional de crianças, e viveu na França desde 1987, quando foi adotada de forma ilegal. Este é um dos casos que serão apresentados no último episódio da segunda temporada de Desaparecidos, produção original do A&E, que chega ao final no dia 6 de dezembro.

Nesta temporada, a série trouxe em cada episódio dois casos de pessoas que sumiram sem deixar rastro. Depoimentos de policiais, investigadores, amigos e parentes dos desaparecidos, além de dramatização, mostram a luta dos familiares que nunca perderam a esperança de encontrar seus entes queridos. No final do programa, o telespectador soube qual deles foi solucionado e quem foi encontrado. Além disso, foi divulgado um telefone de contato, para que os telespectadores pudessem colaborar para solucionar o caso que ainda está em aberto.

Produzida em parceria com a Iracema Rosa Filmes, Desaparecidos apresentou, nesta temporada, a história de Sílvio. Natural de Santos – SP e desaparecido há quatro anos, foi localizado no Espirito Santo, graças a uma foto colocada em um caminhão, como parte da ação social de uma transportadora. Os episódios trouxeram ainda casos como o de um bebê raptado na maternidade e o de um rapaz carioca, desaparecido desde 1986, e localizado no ano passado, em Minas Gerais. Diferentemente da primeira temporada, a série também mostrou as histórias pela perspectiva das pessoas que procuram suas famílias.

Durante a produção desta segunda temporada, que levou aproximadamente um ano e incluiu viagens internacionais, descobriu-se a existência de mais de três mil casos de crianças brasileiras levadas a Israel por uma rede de tráfico de bebês na década de 1980.

Lior e Charlotte, título do último episódio da temporada, mostra o drama de Lior, um jovem que foi adotado em Israel ainda bebê. Já adulto, ele e sua família adotiva descobriram que a adoção tinha sido fruto de uma fraude. Ele decide, então, aprender português para tentar encontrar a família biológica, e vem ao País para investigar seu passado em busca da verdade. No outro caso, Charlotte (cujo nome verdadeiro é Isabella) foi criada na França por uma família adotiva abusiva, e atravessou um oceano rumo ao Brasil. Ela precisava encontrar as suas raízes. As duas histórias são fruto de tráfico de crianças.

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