Universidade cria tecnologia que permite carregar celular através de outro aparelho

A falta de bateria é um dos problemas que afetam a maior parte dos donos de smartphones. Nem sempre há um carregador ou uma tomada para conectar o dispositivo e muita gente não consegue ou não quer andar com um carregador portátil. Pensando nisso, pesquisadores da Universidade de Bristol desenvolveram um novo método que pode facilitar a vida das pessoas.

PowerShake-Bateria smatphone

O PowerShake usa o carregamento sem fio para transferir energia de um dispositivo para o outro, mesmo em movimento.

“Quando os primeiros celulares foram lançados, as pessoas pensaram que estavam finalmente livres dos fios, mas esses aparelhos ainda precisam ser conectados a um fio para serem recarregados. Agora estamos procurando libertar os celulares de novo, encontrando uma maneira de gerenciar a energia sem conectar”, explica Mike Fraser, um dos responsáveis pela pesquisa.

Como funciona?

O carregamento sem fio envolve, pelo menos, duas bobinas: uma no transmissor e outra no receptor de energia. Quando uma corrente elétrica passa através da bobina transmissora, ela cria um campo eletromagnético que pode transferir carga para outra bobina. Segundo os cientistas, a transmissão funciona melhor em curtas distâncias.

Em testes, os pequisadores garantiram que nenhuma energia transmitida tenha capacidade de atingir o tecido humano. As bobinas foram desenvolvidas para serem flexíveis, o que significa que elas podem ser incorporadas em pulseiras de relógios. É importante lembrar que o processo de carregamento entre smartphones, por exemplo, é uma espécie de “empréstimo”, o que significa que para carregar um, o outro terá que abrir mão de determinada quantidade de energia.

O PowerShake cabe em pequenos dispositivos e funciona rapidamente. Segundo o estudo, são necessários 12 segundos de carregamento para 1 minuto de conversa em uma chamada comum. 2 minutos de carga seriam suficientes para 4 minutos de reprodução de um vídeo. A desvantagem da tecnologia é que ela precisa do dobro de energia que transmite para funcionar.

Para a próxima fase da pesquisa, o objetivo é testar o PowerShake em ambientes reais. “Queremos ver se ele realmente funciona e se as pessoas o acham útil”, afirma Fraser.

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