Para alerta sobre os perigos de implantes sem fio, estudantes “matam” robô

Em 2013, o ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, pediu aos seus médicos que desativassem a função Wi-Fi de seu implante no coração, para se certificar que de o dispositivo não seria invadido por terroristas, com o objetivo de matá-lo. Apesar de incomum, o medo de Cheney não é algo impossível e pode estar cada vez mais perto de se tornar uma ameaça real. Recentemente, um grupo de estudantes da Universidade do Alabama, nos EUA, conseguiu invadir e desligar um marca-passo de um robô que simulava uma pessoa, fazendo com que ele “morresse”.

A máquina, chamada de Istan, é o “simulador sem fio de pacientes mais avançado do mundo”, de acordo com a empresa que a fabrica. Por dentro, Istan tem itens que imitam os sistemas cardiovascular, respiratório e neurológico de uma pessoa.

Reprodução

Para provar a tese, os alunos utilizaram informações disponíveis publicamente para descobrir os pontos fracos do software, além de ferramentas para realizar a tarefa que fossem fáceis de encontrar. “O simulador tinha um marca-passo que permitia que acelerássemos ou reduzíssemos a frequência cardíaca. Se ele tivesse um desfibrilador, poderíamos até dar repetidos choques no robô. Se quisermos, realmente podemos causar danos ao paciente”, afirma Mike Jacobs, diretor do estudo.

Riscos e alertas

Especialistas em segurança concordam que um invasor pode fazer, por exemplo, o braço biônico de alguém se movimentar segundo sua vontade, ou ordenar que uma bomba de insulina livere uma dose fatal ao paciente. Segundo eles, microchiops implantados no cérebro também não escapam desse perigo.

Apesar de ainda não existir nenhum relato de mortes causadas por hackers, a Food and Drug Administration (FDA), agência que controla alimentos e drogas nos Estados Unidos, emitiu um alerta sobre a vulnerabilidade dos dispositivos e pediu aos médicos e centros de saúde que tomem medidas para proteger os pacientes.

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