Aceitação do Futebol nos EUA pode estar sendo impulsionado pelo jogo FIFA

A EA divulgou esta manhã (27) um infográfico um tanto inusitado. Segundo dados colhidos pela própria empresa, o sucesso da série de simuladores FIFA está aumentando a popularidade do futebol no país. 34% dos jogadores da franquia passaram a acompanhar o esporte depois de jogar, e, para 50% deles, os games aumentaram seu gosto pela modalidade.

A EA aponta que os Estados Unidos são o segundo maior país para a marca, e é onde ela mantém um monopólio e tanto no gênero – 95% dos jogos de futebol vendidos por lá são FIFAs. A comunidade estadunidense do simulador é fiel de fato – 293 milhões de partidas foram jogadas entre o fim de 2013 e o começo de 2014 – e é interessante observar o favoritismo local: entre os maiores artilheiros do modo Major League Soccer estão o norte-americano Clint Dempsey (9,6 milhões de gols), o francês Thierry Henry (7,7mi), atuante no New York Red Bulls, e o nigeriano Obamefi Martins (7,3 mi), do Seattle Sounders.

A amostra, claro, é um pouco ampla demais para provar um ponto factual – vai saber qual o verdadeiro tamanho deste impacto. Mas não deixa de reforçar um fenômeno real: americanos estão acompanhando mais futebol. Durante a Copa do Mundo este ano o canal televisivo ESPN bateu recordes de audiência na região durante a participação dos Estados Unidos no evento, alcançando algo em torno de 14,14 milhões de espectadores estadunidenses nos jogos em que o time participou. Embora a sólida participação da equipe no mundial e o fato de que a diferença entre o fuso-horário brasileiro e americano não é tão puxado contribuíram pesadamente no resultado, as expectativas se mantém altas para o próximo torneio: segundo aponta a Forbes, a norte-americana FOX investiu US$ 425 milhões pelo direito de transmitir as Copas de 2018 e 2022.

É ainda uma fração da audiência do Super Bowl, a final do Futebol Americano que, em 2013, computou uma média de 108,7 milhões de espectadores. Mas, ainda assim, pode realmente sugerir uma onda de novos fãs do bom e velho futebol: a agência Nielsen reportou uma média de 11,1 milhões de americanos ligados nos três primeiros jogos da Copa do Mundo de 2010, por si só um acréscimo de 68% sobre a mesma etapa do mundial em 2006.

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