Facebook admite não conseguir controlar venda de “likes falsos” em publicações

O Facebook disse hoje ao site Olhar Digital que tenta acabar com a comercialização de likes artificiais na rede social, mas depende da ajuda de entidades e jurisdições para combater a prática.

“Fazemos o nosso melhor para excluir empresas que vendem curtidas falsas do nosso site (…) então focamos no que podemos controlar eficientemente: melhorar nossos sistemas”, informa o comunicado.

De acordo com a empresa, sistemas automáticos e manuais são capazes de encontrar atividades suspeitas em diversos pontos de interação, do registro do perfil à troca de mensagens, o que permite o bloqueio de contas utilizadas com objetivos fraudulentos.

A investigação é feita com base nos comportamentos considerados suspeitos a partir de regras desenvolvidas pela equipe do site.

“Usamos classificações baseadas em inteligência artificial para nos ajudar”, diz a empresa que administra 1,3 bilhão de usuários pelo mundo.

O posicionamento do Facebook tenta apagar o incêndio causado esta semana por uma matéria publicada pelo jornal The New York Times que revela um amplo esquema de venda de likes e amigos. Serviços como o Swenzy prometem fazer o usuário alcançar fama online em pouco tempo, por meio de Bots, pequenos programas que criam contas artificialmente, curtem páginas e assistem aos vídeos de quem estiver disposto a pagar. Mil likes saem por US$ 10 (R$ 23).

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