Samsung, de olho em wearables, mostra técnica para produção de grafeno em grande escala

Você já sabe que todo dia surge uma utilidade nova para o grafeno, mas se este material é tão milagroso assim, onde estão os dispositivos baseados nele? O que acontece é que sintetizar grafeno para uso em componentes eletrônicos ainda é um processo complexo e consideravelmente caro. Mas, em um anúncio feito nesta sexta-feira (4), a Samsung afirma ter conseguido superar esta limitação.

O grafeno tem se mostrado como um dos queridinhos da ciência nos últimos anos por conta de suas propriedades assombrosas: trata-se de um material até 300 vezes mais resistente que o aço, que conduz eletricidade de maneira muito mais eficiente que o cobre, é extremamente leve e bastante flexível, por exemplo.

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Graças a um trabalho feito em conjunto com pesquisadores da Universidade de Sungkyunkwan, em Seul, na Coreia do Sul, a Samsung conseguiu desenvolver uma técnica que promete dar um fim na dificuldade que a indústria vem enfrentando para aproveitar estes e os demais benefícios do grafeno que os cientistas vivem descobrindo.

Ainda não há muitos detalhes sobre o assunto (os resultados da pesquisa foram publicados inicialmente na publicação científica Science Magazine: Science Express, que é de acesso restrito), mas o que se sabe é que os pesquisadores conseguiram descobrir um método de sintetizar partículas de grafeno em componentes eletrônicos sem que o material perca suas propriedades elétricas e mecânicas, como vem acontecendo até agora.

A melhor parte é que os pesquisadores conseguiram desenvolver esta técnica considerando uma produção em larga escala, o que deve reduzir os custos e, finalmente, viabilizar a entrada de dispositivos baseados em grafeno no mercado.

E quais as motivações da Samsung nesta história toda? A própria companhia responde: o grafeno é ótimo para a produção de telas flexíveis e, além disso, pode ser implementado em componentes tão pequenos que deve dar uma guinada no segmento de dispositivos vestíveis.

A Samsung só não revelou quando veremos estes produtos no mercado, até porque do desenvolvimento da tecnologia até a sua implementação há um largo caminho a ser percorrido. Mas é inegável: se a técnica cumprir o que promete, o primeiro passo já está dado

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